O paradoxo do sucesso reprodutivo: sua consequente crise identitária e a consciência coletiva.

Introdução


Tanto na Natureza como na Religião o sucesso reprodutivo é a principal busca. O objetivo final é a garantia da espécie. Na era do capital, iniciada com a Revolução Industrial, não foi diferente, mas o objetivo aqui era garantir o sucesso de apenas uma espécie específica: a elite europeia, da qual o clero participava. 

Desde a revolução industrial o incentivo à procriação é estruturado e manipulado via fé, afinal, eram necessários braços obedientes para produzir. E apenas os braços interessavam, o corpo como um todo e a mente não poderiam jamais ter espaço. A Religião faz o papel do controle do corpo e da mente e os donos dos meios de produção de criar a fantasia da necessidade do excesso de trabalho e consumo para o sucesso. 

A população mundial no início do sec. XIX (revolução industrial já iniciada) era de 1 bilhão de habitantes¹. A população mundial em 2022 é de aprox. 8 Bilhões de habitantes². Ou seja, antes da Revolução Industrial foram precisos aproximadamente 1800 anos (considerando apenas a era Cristã) para atingirmos a marca de 1 bilhão de habitantes e após foram necessários apenas 222 anos para crescermos mais 7 bilhões de pessoas. Até o período citado contávamos com apenas 1 bilhão de consciências. Hoje contamos com quase 8 bilhões.

 Essa política da procriação, que continua sendo endossada pela Igreja, é aceita naturalmente pela população ainda muito carente e ignorante, talvez por ser arquetípica, pelo instinto óbvio de manutenção da espécie. Contudo muitas fantasias românticas e de consumo passaram a ser criadas em torno dessa exigência, num mundo já estabelecidamente capitalista, machista e elitista – Deus é simbolizado por um homem cisgênero branco e Jesus também. Homofobia, racismo, misoginia, capacitismo, aporofobia³ e outros preconceitos provavelmente tem sua origem nesse sistema que nos rege. Os sujeitos que mais se assemelham às máquinas produtivas são os mais adequados ao Sistema: pensam pouco e trabalham muito. Todos esses deveres e crenças servem ao propósito de calar corpos e mentes, mantendo a imagem que para ter sucesso é imprescindível a obediência ao sistema e a capacidade produtiva repetitiva, causando cada vez mais repressões e opressões. Contudo, estamos tomando consciência dessa situação. 

Como esclarecem Amnéris Maroni e Maurício Santos no dossiê “O que pode a Clínica Junguiana?” da edição 263 da Revista Cult, 2020: “(...) a individuação-adaptação permanente do indivíduo é já coletiva-transpessoal. (...) A dobradinha Jung-Simondon -a partir das individuações – permite-nos compreender a “civilização em transição” e, com ela, a crítica radical ao antropocentrismo, uma nova ética e uma nova espiritualidade”. Esse pensamento demonstra que a forma de se relacionar pessoal e coletivamente está mudando. 

¹Fonte: https://www.google.com/search?q=popula%C3%A7%C3%A3o+mundial+antes+da+revolu%C3%A7%C3%A3o+industrial&oq=popula%C3%A7%C3%A3o+mundial+antes+da+&aqs=chrome.1.69i57j0i512l3j0i22i30l4.12676j0j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8 ²Fonte: https://www.worldometers.info/br/ ³ definida como aversão ou desprezo pelos pobres ou desfavorecidos; hostilidade para com pessoas em situação de pobreza ou miséria


Emergindo possibilidades de conscientização e sua influência no inconsciente coletivo.                       


 Para Jung a consciência é a única parte da mente humana diretamente reconhecida pelo indivíduo. Além da consciência, temos toda uma outra parte inconsciente da psique. 

Ao nascer somos dotados de um início de consciência, do inconsciente coletivo e do Self4 – princípio unificador da personalidade, que abrange o consciente e o inconsciente. Com o passar do tempo, ao experienciarmos nossas vivências, passamos a reprimir parte desse material, geralmente sombrio, estabelecendo o inconsciente pessoal e paralelamente constituindo nosso ego (centro da consciência) e estabelecendo o eixo ego-Self. 

À medida que vamos amadurecendo temos a oportunidade de entender quem somos analisando nossa persona5, projeções e integrando conteúdos inconscientes à consciência. Esse processo é chamado individuação, que busca aproximar ao máximo o ego do Self, e é através dele que percebemos o quanto nossa vida é estruturada e influenciada pelas imagens arquetípicas que povoam nosso inconsciente coletivo. 

                              "Uma camada mais ou menos superficial do inconsciente é indubitavelmente pessoal. Nós a denominamos inconsciente pessoal. Este porém repousa sobre uma camada mais profunda, que já não tem sua origem em experiências ou aquisições pessoais, sendo inata. Esta camada mais profunda é o que chamamos inconsciente coletivo. Eu optei pelo termo "coletivo" pelo fato de o inconsciente não ser de natureza individual, mas universal; isto é, contrariamente à psique pessoal ele possui conteúdos e modos de comportamento, os quais são 'cum grano salis' os mesmos em toda parte e em todos os indivíduos. Em outras palavras, são idênticos em todos os seres humanos, constituindo, portanto um substrato psíquico comum de natureza psíquica suprapessoal que existe em cada indivíduo." (Jung 2000, p. 15) 


                         "Uma existência psíquica só pode ser reconhecida pela presença de conteúdos capazes de serem conscientizados. Só podemos falar, portanto, de um inconsciente na medida em que comprovarmos os seus conteúdos. Os conteúdos do inconsciente pessoal são principalmente os complexos de tonalidade emocional, que constituem a intimidade pessoal da vida anímica. Os conteúdos do inconsciente coletivo, por outro lado, são chamados arquétipos (...) O conceito de "archetypus" só se aplica indiretamente às représentations collectives, na medida em que designar apenas aqueles conteúdos psíquicos que ainda não foram submetidos a qualquer elaboração consciente. Neste sentido, representam, portanto, um dado animico imediato. Como tal, o arquétipo difere sensivelmente da fórmula historicamente elaborada. Especialmente em níveis mais altos dos ensinamentos secretos, os arquétipos aparecem sob uma forma que revela seguramente a influência da elaboração consciente, a qual julga e avalia. Sua manifestação imediata, como a encontramos em sonhos e visões, é muito mais individual, incompreensível e ingênua do que nos mitos, por exemplo. O arquétipo representa essencialmente um conteúdo inconsciente, o qual se modifica através de sua conscientização e percepção, assumindo matizes que variam de acordo com a consciência individual na qual se manifesta." (Jung 2000, p. 17) 


 Na nossa vida pessoal e na de todos, os arquétipos se evidenciam simbolicamente nas experiências básicas ou universais como nascimento, casamento, maternidade/paternidade, morte, lugar social, religião, ritos de passagem, aceitação e merecimento, política, pertencimento etc. São imagens configuradas contextualmente durante séculos que regem profundamente nosso direcionamento e entendimento da vida e da existência. O arquétipo é uma imagem primordial e nós nos relacionamos com ela através do limite de nossa consciência, resultando no nosso comportamento. 

               "A imagem primordial é, portanto, expressão condensada do processo vivo. (Jung, 1991:420; VI,834) 

               "Mas o que acontece na medula espinhal é transmitido ao eu que percebe, em forma de imagem ou cópia que podemos expressar através de um conceito ou de um nome. (Jung. 1982:163; VIII/2,435,607) 


Isto posto, nos vemos diante de um momento social no qual está havendo a possibilidade de coletivamente questionarmos o mundo como é, ou seja, como nos relacionamos com os arquétipos existentes e se nossos desejos são realmente nossos ou se são destinos já previamente estabelecidos.

Coletivamente defendo que há um direcionamento estruturado subentendido que dita que devemos querer casar, devemos querer ter filhos, devemos nos esforçar excessivamente em nome da família, devemos querer ter propriedades, devemos proteger apenas nossa família e só isso importa, devemos dar mais para nossos filhos pois assim seremos os melhores pais, devemos querer acumular sempre mais, devemos querer ter mais que os outros, devemos querer que nossos filhos sejam melhores que os outros, devemos querer nós sermos melhores que os outros, devemos ser respeitados pois temos uma família completa e só isso importa, devemos querer encontrar um amor que seja adequado. Mulheres solteiras devem se comportar de determinada maneira e mulheres casadas de outra. Já aos homens tudo é permitido, mas aos casados pede-se discrição... 

E ainda mais significativo, somos direcionados a pensar, refletir e algumas vezes até sentir de forma pré-determinada e padronizada, realmente integrados à essa Norma subentendida. O que nos leva a cobrar do outro essa mesma forma única de pensar, nos tornando julgadores do diferente, tristemente preconceituosos e hipócritas. 

Um exemplo dessa Norma opressora e direcionada à procriação é exposto pelo historiador Jonathan Ned Katz que nos esclarece em seu livro A Invenção da Heterossexualidade que o termo Homossexual foi criado em 1868 antes do termo Heterossexual (comportamento estabelecido como regra que não era nomeado) e ambos eram considerados patológicos, pois implicavam em sexo sem objetivo de procriação. 


               “Os heterossexuais também eram culpados de desvio reprodutivo. Isto é, eles revelavam tendências a métodos anormais de gratificação – modos de ter prazer sem reproduzir a espécie.” (Katz J. N., 1995)


Com tantos deveres e regras de como pensar e ser, e completamente ocupados em produzir e consumir perdemos a sensibilidade da nossa própria subjetividade e da do outro. Buscamos cegamente copiar essa identidade pré-definida que busca produtividade e dinheiro que esquecemos que temos essa incrível possibilidade de criarmos ou descobrirmos nossa própria identidade e que a vida e viver vai muito além dessa redução capitalista. Essa Norma estabelecida é conservadora e opressora, precisa ser nomeada e entendida para ser desafiada. 

Agora, com 8 bilhões de corpos para alimentar e consumir diante de um planeta fisicamente finito vejo duas situações paralelas que estão influenciando nossas subjetividades: a primeira é que o planeta Terra está pedindo ajuda e nós estamos morrendo cada vez mais - seja por morte matada ou morrida. Banalizou-se a morte.  A segunda é que não há mais recursos suficientes para os poderosos de sempre acumularem sem critério e conseguirem dar migalhas suficientes para minimamente satisfazerem bilhões e bilhões de pessoas. Sem conseguir manter a política de pão e circo, a multidão começa a questionar o sistema e a si mesma, ocasionando regressão da energia psíquica e sua consequente extroversão integrando novos conteúdos a consciência, que ajudará a forjar, juntamente com outras consciências afins, uma nova consciência coletiva. Acredito que assim é possível tornar pública essa nova forma de viver, esclarecendo essa possibilidade para outras consciências. 

No livro de 1916 O eu e o inconsciente Jung escreve no parágrafo 401 que (...) “a humanidade, em sua essência, continua num estado infantil, psicologicamente falando. Essa fase não pode ser omitida. A grande maioria necessita de autoridade, diretriz, lei. Tal fato não pode ser negligenciado. A superação paulina da lei só serve para aqueles que são capazes de por a alma no lugar da consciência moral.” Acredito que agora, mais de 100 anos e bilhões de consciências depois, estamos diante das dores do amadurecimento como humanidade nos livrando do julgo cego da moral religiosa. Neste momento de existência, estamos percebendo o quanto estamos fixados em tradições, certezas e em regras impostas que não fazem mais sentido, que quase não conseguimos dizer se as coisas que buscamos é realmente aquilo que desejamos. As consciências estão juntas se conscientizando, ou seja, atuando com essa nova forma de entender a existência. 

Nossa identidade, que está relacionada ao ego e, consequentemente ao eixo ego-self, parece estar fundida com nossa persona político-cidadã, totalmente contaminada pelo capitalismo, cuja função é servir ao coletivo, que parece cobrar uma regra imposta que todos devem copiar, oprimindo nossa verdadeira identidade. Esse desajuste pode ser uma das explicações para nossas tantas neuroses. 


                    "Como seu nome revela, ela é uma simples máscara da psique coletiva, máscara que aparenta uma individualidade, procurando convencer aos outros e a si mesma que é uma individualidade, quando na realidade, não passa de um papel, no qual fala a psique coletiva. (...) No fundo, nada tem de real; ela representa um compromisso entre o indivíduo e a sociedade, acerca daquilo que “alguém parece ser: nome, título, ocupação, isto ou aquilo”. De certo modo, tais dados são reais; mas, me relação à individualidade essencial da pessoa, representam algo secundário (...). Assim, apesar da consciência do ego identificar-se inicialmente com a persona – essa figura de compromisso que representamos diante da coletividade – o si-mesmo inconsciente não pode ser reprimido a ponte de extinguir-se." (JUNG, 2013 § 245, 246 e 246)


Penso que essas nossas neuroses é que vão nos salvar, pois agora não são mais apenas 1 bilhão de consciências neuróticas e sim 8 bilhões. A consciência tem força! Proponho que no polo oposto complementar ao inconsciente coletivo exista uma consciência coletiva e um influencia o outro, retroalimentando-se mutuamente. Entendo ser urgente tomarmos consciência desse consciente coletivo para nos apropriarmos dele e passarmos a entender melhor o espírito da época, possíveis tendências do Ser Humano e atuar de acordo. 

Historicamente podemos considerar movimentos como o de Stonewall ocorrido em 1969 nos EUA como um exemplo da força do consciente coletivo, assim como o movimento iniciado por Rosa Parks, também nos EUA em 1955. O primeiro é considerado o levante que deu início ao movimento LGBTQIAPN+ e o segundo como marca do início do movimento antissegregacionista. Ambos os movimentos contavam apenas com as consciências vitimizadas com a situação, assim como a maioria dos movimentos sociais conhecidos. Contudo, vemos agora uma movimentação consciente que abrange mais do que apenas os vitimados, a consciência coletiva tem expandido seu alcance, ou melhor, as consciências coletivas. Acredito que estamos no início da integração consciente coletiva da alteridade. O reconhecimento da importância da representatividade e do pertencimento são frutos dessas consciências coletivas. 

Essas consciências até então iludidas pela Norma não dita começam a se expandir integrando a percepção das repressões, injustiças e solidificando a coragem para encontrar novas possibilidades de existência e de identidades. Não há apenas uma consciência coletiva e sim diversas consciências coletivas despertando, cada uma dentro de suas identificações afins, mas, arrisco dizer, todas elas com o mesmo objetivo: desafiar o estabelecido, pois de uma forma ou de outra são oprimidas. Será que as minorias continuam tão minorias assim? Será que devem ser tratadas como minorias? Só o fato de classificarmos como minoria e aceitarmos já prova a exclusão e nossa visão influenciada pelo Sistema.

Já é hora de entendermos que essas mudanças ocorridas com esse movimento consciente influenciarão o inconsciente coletivo para que novos arquétipos e possibilidades emerjam. Acredito sim nessa importante influência, pois caso contrário, o inconsciente já saberia todas as possibilidades de identidades e de futuro, tornando-o na verdade limitador. Haja vista as transformações, novidades e constância das artes no decorrer dos séculos. 

Parece-me que a identidade, incluindo a de gênero se tornou persona, fadada a se adequar e agradar ao externo/outro. Vamos libertar nossas consciências para entender que nossas identidades são subjetivas e fazem parte do nosso tão valioso processo de construção e entendimento do Self e não estão disponíveis para predeterminações e limitações externas. 

Contudo, vale ressaltar que a carência de referências nas possibilidades identitárias pode ser uma questão dentro dos limites de nossa consciência coletiva atual, afinal, talvez seja o momento de aceitarmos que não ainda temos nomes para tudo e aprendermos a lidar com isso, interna e externamente. Precisamos juntos encontrar os caminhos e caminhar. 

4Jung define o Self, ou Si-mesmo, como: “O si-mesmo, como conceito empírico, designa o âmbito total de todos os fenômenos psíquicos no homem. Expressa a unidade e totalidade da personalidade global. (...) Em outras palavras, engloba o experimentável e o não-experimentável, respectivamente o ainda não experimentado. (...) Na medida em que a totalidade que se compõe tanto de conteúdos consciente quanto de conteúdos inconscientes for um postulado, seu conceito é transcendente (JUNG, 2009, § 902)”. 5Jung define persona como: “uma espécie de máscara projetada, por um lado, para fazer uma impressão definitiva sobre os outros, e por outro, dissimular a verdadeira natureza do indivíduo” (JUNG, 2013 § 243)


Considerações Finais: 


O crescimento populacional incentivado pelo Poder estabelecido com objetivo único de ter mais trabalhadores e consumidores, como se os Seres Humanos fossem apenas braços para produzir e olhos para consumir, nos trouxe para essa realidade na qual simplesmente estamos todos adoecidos, tristes e empobrecidos, e não há mais mundo para todo mundo, literalmente. O planeta Terra não suporta mais poucas décadas com essa quantidade de gente consumindo da forma como consumimos e os Seres Humanos não suportam mais não poderem ser, de fato e de direito, simplesmente quem são. Porém, entendo como principal hipótese, que é justamente essa quantidade enorme de pessoas que está possibilitando o fortalecimento das consciências afins para desafiar esse esquema e nos libertar dessa nefasta Norma não dita. 

É como se essa Norma que não pode ser dita para não ser desafiada tivesse como objetivo apagar nossa luz interna para podermos funcionar bem sem ofuscar o que essa Norma pede. Essa luz interna é nossa alma, que está totalmente integrada e se relacionando com nossos inconscientes e ego, forjando constantemente nossa consciência e a partir dela, com consciências afins, ir estabelecendo uma nova consciência coletiva. Aceitar que talvez não saibamos quem somos e o que queremos e que é possível que ainda quem somos não tenha nome, pode ser um bom começo. 

Como disse C. G. Jung (1916/2013, p.57 § 258) “Somente uma coisa é eficaz contra o inconsciente: a necessidade exterior premente”.

Precisamos encontrar nossos próprios caminhos, pensamentos e desejos e nos livrar da ideia obrigatória de procriação como meio de vida, reconhecimento social e felicidade e de tudo que ela envolve e estigmatiza: identidade, relacionamento amoroso, casamento, corpo, família, maternidade, superproteção da prole, paternidade, sexo, sexualidade, culpa, sacrifício, exclusões, estética, idade, envelhecimento, hábitos de consumo, etc. 

Nada possibilita maior segurança psíquica do que ser quem se é. 


Stop.

A vida parou

Ou foi o automóvel?

Poesia Cota Zero de Carlos Drummond de Andrade, 1977 


Referências Bibliográficas:  

BAUMAN, Zygmunt. Identidade. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 2021        KATZ, Jonathan Ned. A invenção da heterossexualidade. Rio de Janeiro: Ediouro, 1996. JUNG, C. G. A Psicologia do Inconsciente. In: Obras Completas de C. G. Jung, vol. VII/1. Petrópolis: Vozes, 2013. JUNG, C. G. O eu e o inconsciente. In: Obras Completas de C. G. Jung, vol. VII/2. Petrópolis: Vozes, 2013. HAN, Byung-Chul. Psicopolítica: o neoliberalismo e as novas técnicas de poder. Petrópolis, RJ: Vozes, 2019 HEIDEGGER, M. Identidade e diferença (1957) in Conferências e escritos filosóficos, tradução de Ernildo Stein, São Paulo: Nova Cultural, 2005. HALL, C.S; Nordby, V.J. Introdução à Psicologia Junguiana. Ed. Cultrix, SP, 2003. JUNG, C. G Os arquétipos e o inconsciente coletivo. In: Obras Completas de C. G. Jung, vol. IX/1. Petrópolis: Vozes, 2011 OLIVEIRA H.; GUI R. T.; BRAGARNICH R. (orgs). Insaciável Espirito da Época: ensaios de psicologia analítica e política/ 1ª ed. – Petrópolis, RJ :  Ed. Vozes, 2021 -  (Coleção Reflexões Junguianas) JUNG C. G. (Obra Completa 16/1). A prática da psicoterapia / 16ª ed. - Petrópolis, RJ :  Ed. Vozes, 2013 HILLMAN J. Ficções que curam – psicoterapia e imaginação em Freud, Jung e Adler / Campinas, SP : Ed. Verus, 2010 JACOBY M. O encontro analítico – transferência e relacionamento humano / Petrópolis, RJ :  Ed. Vozes, 2011 -  (Coleção Reflexões Junguianas) MARONI A. Vestígios – epifanias e individuações / São Paulo Ed. Intermeios, 2020 STEIN M. Psicanálise junguiana, trabalhando no espírito de C. G. Jung / Petrópolis, RJ :  Ed. Vozes, 2019 Revista Cult edição 263 – Dossiê: O que pode a clínica junguiana? FREIRE P. Pedagogia do Oprimido / 74 ª ed. Ed. Paz e Terra, 2020 ACOSTA A. O Bem Viver – uma oportunidade para imaginar outros mundos / Ed. Elefante RIBEIRO D. Pequeno Manual Antirracista / 1ª ed. São Paulo, Companhia das Letras, 2019 RIBEIRO D. Lugar de Fala / São Paulo : Sueli Carneiro; Pólen, 2019 (Feminismos Plurais) KREBAK A. Ideias para Adiar o Fim do Mundo / 2ª ed. São Paulo, Companhia das Letras, 2020 KRENAK S. A Vida não é Útil / 1ª ed. São Paulo, Companhia das Letras, 2020 HAN B. Sociedade do Cansaço / 2ª ed. ampliada - Petrópolis, RJ :  Ed. Vozes, 2017 JUNG C. G. Espiritualidade e Transcendência – seleção e edição de Brigitte Dorst / Petrópolis, RJ :  Ed. Vozes, 2015 JUNG C. G. (Obra Completa 8/1). A Energia Psíquica / 14ª ed. Petrópolis, RJ :  Ed. Vozes, 2013 HILLMAN J. Pã e o Pesadelo / São Paulo, Ed. Paulus, 2015 (Coleção Amor e Psique)