GÊNERO
E SEXUALIDADE

Tanto Gênero, quanto Sexualidade são espectros e cada um tem seu tempo para se definir e identificar seus desejos. Por isso, precisamos entender como lidar com a imposição social de identificação dentro do binarismo, uma vez que relações heteronormativas não necessariamente devem ser bases ou representar modelosdirecionamentos para relações
NÃO-heteronormativas.

Sentimentos de insuficiência e desadaptação são muito comuns na comunidade LGBTQIAPN+, e geralmente esses sentimentos impactam diversas áreas da vida.

Além disso, as relações familiares importam muito, às vezes mais do que gostaríamos, e precisamos olhar para tudo isso para aprender e conseguir lidar com essas questões, buscando a melhor qualidade de vida dentro dos nossos contextos.

É fundamental termos um espaço onde possamos entender nossos sentimentos e sermos acolhidos, para que possamos nos reconhecer e afirmar quem somos e o que desejamos, enquanto lidamos com as questões sociais e culturais que afetam nossas vidas.

L

Lésbicas

Pessoas que se identificam como mulheres e sentem atração por mulheres.

G

Gays

Pessoas que se identificam como homens e sentem atração por homens.

B

Bissexuais

Pessoas que sentem atração tanto por homens, quanto por mulheres.

T

Transgêneros, Travestis e Transsexuais

Pessoas que não se identificam com os gêneros atribuídos aos seus órgãos sexuais de nascimento.

Q

Queer

Pessoas que não se identificam com os padrões impostos pela sociedade e não sentem que se encaixam totalmente nas definições atuais, transitando entre gêneros e expressões.

I

Interssexuais

Pessoas cujo desenvolvimento sexual corporal, expressado em hormônios, genitais, cromossomos, etc, não se encaixa no padrão binário (masculino ou feminino).

A

Assexuais

Pessoas que não sentem atração sexual por outras pessoas, independentemente do gênero.

P

Panssexuais

Pessoas que se sentem atraídas por outras pessoas, independente do gênero.

+

Outros

Significa que há espaço para outras formas de identificação e desejos.

TDAH
O TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) é uma neurodiversidade (comumente genética), ou seja, você não está com TDAH, é algo que você tem e é preciso encontrar a melhor forma de lidar com esta condição dentro da sua personalidade e subjetividade.

O diagnóstico não deve ser um marcador identitário, e é preciso avaliar o contexto cultural e as suas demandas de distração.

Também é necessário entender obrigações, desejos, tempos e responsabilidades consigo mesmo e com o outro/mundo. Além de estabelecer formas de organização prática, que satisfaçam as suas necessidades e contemplem a sua personalidade.
Por se tratar de uma neurodivergência, o TDAH irá se manifestar de formas diferentes em cada um, e não deve ser encarado como um padrão de identidade. Precisamos entender os seus contextos e gatilhos de distração, junto com suas responsabilidades, desejos, procrastinações, etc. A fim de poder estabelecer formas práticas de organização e entender melhor o seu ritmo, melhorando sua qualidade de vida e tornando-a mais produtiva.
DEPRESSÃO
E ANSIEDADE
Depressão e Ansiedade são diferentes, mas podem apresentar sintomas semelhantes e inclusive coexistirem!

Nem toda tristeza é depressão e nem toda ansiedade é patológica. Depressão e ansiedade não são condições, mas sim estados, e reconhecer seus sintomas é essencial!
Como ansiedade e depressão possuem sintomas semelhantes, através da dialética da sessão, conseguimos entender quais contextos deram origem aos sintomas e nos levaram a esses estados.
LUTO
O Luto não ocorre apenas como processo psíquico da morte de algum ente querido, mas também quando perdemos algo que nos era muito importante e até estruturante, como pessoas, empregos, identidade, status, fantasias e idealizações.

Passar pelo luto é sim dolorido, e pode apresentar diversos sintomas, mas também pode ser uma ótima oportunidade de redescobrir a si mesmo ou até mesmo
de se reinventar.
O Luto trata-se de um processo dolorido, e pode trazer diversos outros sintomas consigo. Porém ao mesmo tempo, quando refletirmos sobre esse processo, ele pode se tornar uma oportunidade para nos redescobrirmos e até mesmo nos reinventar.
BURNOUT
Muitas vezes confundimos os sintomas de burnout com os de depressão e ansiedade, dessa forma, o contexto e a forma que você entende a sua vida irão nos ajudardiferenciá-los.

As exigências contemporâneas de superprodução, autocobrança e corporativização da vida privada nos estressam de forma significativaprejudicial.

Entender que nossas vidas não devem funcionar, se relacionar e nem se comparar a uma empresa é o grande primeiro passo para a conscientização.
Os sintomas de Burnout também podem ser confundidos com os de ansiedade e depressão, e novamente precisamos entender os seus contextos para diferenciá-los. A necessidade constante de superprodutividade nos leva à corporativização da vida e à robotização dos nossos sentimentos, fazendo com que nada ​seja suficiente para satisfazer os nossos desejos. Entender que as nossas vidas não funcionam como uma empresa e estabelecer limites é essencial para lidarmos ​com o Burnout.